Análise de detecção de OGM por ELISA e Bioensaio
ELISA
Teste imunoenzimático, do inglês Enzyme Linked ImmunonoSorbent Assay, que se baseia em reações antígeno-anticorpo detectáveis por meio de reações enzimáticas (teste imunoenzimático). O modelo mais comumente adotado pela Schafer Biotecnologia é conhecido como ELISA indireto, onde uma placa previamente preparada com os Anticorpos específicos recebe a solução com o possível anticorpo (proteína). Se as proteínas específicas estiverem presentes na amostra em questão, haverá a formação da ligação antígeno-anticorpo, na sequência acontece a adição de um segundo anticorpo também específico o qual se ligará à peroxidase. Este anticorpo anti-IgG, ligado à enzima recebe o nome de conjugado. Quando o substrato apropriado é adicionado à enzima e a ligação antígeno-anticorpo havia se formado há a formação de uma coloração que pode variar de acordo com o substrato.
Bioensaio
São testes utilizados para monitorar atividades biológicas provenientes de produtos naturais, em outras palavras ele investiga os efeitos de uma substância em um organismo (amostra). Os testes podem ser qualitativos, onde somente se verifica a presença ou ausência da característica ou quantitativos quando se estima a concentração da substância pela medida da resposta biológica produzida.
Análise para detecção de alergênicos
Alergênicos são substâncias de origem natural que podem induzir uma reação em pessoas sensíveis ou susceptíveis que porventura entrem em contato com o alérgeno, podem ser comuns em produtos alimentares ou na matéria prima utilizada na sua produção.
Testes destrutivos e não destrutivos de amostras
Os ensaios destrutivos são aqueles que após a sua realização, não é mais possível utilizar aquela amostra, são por exemplo os testes realizados em sementes/grãos que após a extração são inviabilizadas. Já os testes não destrutivos são os do tipo que podem deixar algum sinal na peça, porém não interfere na qualidade ou crescimento do organismo, são por exemplo os testes realizados em folhas de plantas
Peritagem
Acompanhamento de testes e resultados obtidos em análises realizadas por outras entidades e que precisem de algum tipo de confirmação técnica.
Micotoxinas
Micotoxinas são substâncias produzidas pelos fungos filamentosos, e que provocam efeitos tóxicos em animais e seres humanos, quando são expostos a situação de estresse e seus níveis podem aumentar consideravelmente em condições ideais de temperatura e umidade.
As principais micotoxinas são:
Aflatoxinas, que são produzidas por fungos do gênero Aspergillus sua ingestão pode levar à cirrose e outras doenças hepáticas. B1, G1, B2 e G2 são exemplos de aflatoxinas.
Fumonisinas, que são originadas a partir de fungos dos gêneros Fusarium e Alternaria, fumonisinas B1, B2 e B3 são as de maior importância toxicológica. Muito comum em milho as fumonisinas podem levar a perda de peso e problemas neurológicos. Em suínos podem causar ainda dificuldade respiratória, problemas pulmonares e diminuição da produtividade nos rebanhos
Zearalenona é outro metabólito produzido por espécies de fungos do gênero Fusarium.
A umidade é um fator importante para a produção desta micotoxina que comumente aparece em cereais como milho, cevada, arroz e trigo entre outros. Dentre todos os animais, os suínos são os mais afetados por esta micotoxina uma vez que os órgãos do sistema reprodutivo são os mais afetados por esta infecção.
A ocratoxina é uma micotoxina produzida principalmente pelos fungos Penicillium verrucosum e Aspergillus ochraceus. A ingestão desta micotoxina pode levar o risco doenças entre os efeitos tóxicos estão os teratogênicos, imunotóxicos, genotóxicos, mutagênicos e carcinogênicos.
A vomitoxina, também conhecida como Desoxinivalenol ou DON, a exposição prolongada a esta micotoxina pode causar redução do apetite, perda de peso, danos ao trato gastrointestinal e prejudicar o sistema imunológico.